
I’m delighted to see the international interest in Jack Kirby and Hand of Fire. Portuguese comics scholar Pedro Moura has reviewed the book and also interviewed me at his blog Ler BD!
Both the review and the interview are in Portuguese, so, given my unfortunate lack of Portuguese, I’m having to rely on Net-based translation engines—yet I’m able to tell that the review is substantial, wide-ranging, and minutely attentive to the book’s text. Moura has delved deep. Here is the review’s opening, which sets the scene, describing the book’s methodology and range:
O propósito de Hand of Fire não é providenciar nem uma biografia nem uma bibliografia, como Charles Hatfield explica, ambos discursos que existem sobejamente em circulação sobre Jack Kirby. É antes a apresentação de “um ponto crítico de acesso e escrutínio, algo que ajudará quer leitores não iniciados quer fãs de Kirby a apreciar e contextualizar os seus trabalhos mais celebrados” (pg. 14). Este volume deve ser entendido, portanto, como um volume académico no seu sentido mais vincado sobre um dos mais celebrados, conhecidos e importantes autores da banda desenhada moderna norte-americana mainstream, sobretudo no género dos super-heróis, género para o qual Kirby contribuiu de uma forma decisiva em várias das suas fases de desenvolvimento. Como se depreende daquela citação do autor – “os seus trabalhos mais celebrados” -, Hand of Fire não dedica a sua atenção analítica de um modo equilibrado e contínuo a toda a obra de Kirby, mas concentra-se numa meia-dúzia de trabalhos que se podem considerar como os mais significativos, não só na produção do próprio Kirby como também no papel que assumiriam na complexa rede de referências que comporiam, numa primeira instância, os chamados “universos ficcionais” das duas grandes companhias dos super-heróis mainstream, a Marvel e a DC, mas também toda a economia e mecanismos narrativos que estariam associados a esse género. Dessa forma, é possível eleger uns quantos casos de estudo que se tornam palco de manipulação dos vários instrumentos analíticos de que Hatfield dispõem. O académico confessa, no fim, que o seu método é algo “vagabundo” (252), mas esse é o único processo possível quando se analisa uma obra de arte que tanto bebe do visual como do literário/narrativo, como ainda da história e da indústria do livro, da cultura popular, dos seus encontros com matérias de outros quadrantes criativos, da história local, da experiência de uma vida pessoal… Por isso os capítulos de Hand of Fire atravessam os registo histórico, teórico, social, sobre os processos criativos, sobre o género, etc., antes de entrar propriamente em casos de estudo (a saga chamada de “Fourth World” para a DC e o papel de The Eternals na continuidade da Marvel).
Note the link to Moura’s own article on The Eternals!
Throughout his review, Moura engages with key concepts in the book, particularly that of narrative drawing (“desenho narrativo”). Clearly he has read Hand of Fire with particular care—so I look forward to fully translating the results. The few passages I’ve roughly “translated” so far are very impressive, and encouraging!
Look for a link to the downloadable PDF interview at the very end of the review, where the text says:
Como de costume na nossa abordagem a livros desta natureza, temos de agradecer a Charles Hatfield, por ter dedicado parte do seu tempo a responder a um conjunto de perguntas, numa entrevista que podem ler, em português, aqui.
(Clicking on the word aqui—meaning “here”—will take you to the interview.)
Moura and I conducted the interview in English, and then he translated it into Portuguese. I hope the full English version too can eventually be made available!
You can also download the PDF by clicking here.
Thanks to Pedro Moura for spreading the word and enlarging the scope of the conversation!